domingo, 26 de abril de 2009

INFARTO FUMINANTE, FAZ VITIMA NO POV. JUREMA

Morreu na manhã do ultima sexta (24/04) a senhora Maria Idália, conhecida como nenê de Joaquim anjos, de 64, na comunidade de Jurema Fátima, vitamina de infarto fulminante, seu sepultamento o correu no domingo dia (25/04) às 9.00 horas no cemitério cruz da negra, na mesma localidade.
PREVINA-SE
Infarto agudo no miocárdio
Causas, sintomas e complicações

Conceito
Infarto agudo do miocárdio (IAM), é conhecido como ataque cardíaco. É um dano no músculo do coração, causado por uma redução ou falta no suprimento de sangue em uma determinada área do coração. Nem todo IAM é igual, e o tratamento é baseado no tipo e severidade do mesmo.

Causas
Frequentemente ocorre em decorrência da oclusão total de placas de colesterol, obstrutivas, dentro das artérias coronárias. O IAM ocorre quando há uma rotura de uma placa de colesterol, levando à formação de um trombo (coágulo) no local, que leva à obstrução da artéria.
Doença arterial coronária
Todos os órgãos do corpo humano necessitam de sangue para funcionar normalmente. O sangue leva energia, oxigênio e glicose para as células. É função do coração bombear sangue para todo o corpo, através das artérias, inclusive das artérias do coração, chamadas de coronárias. É nas coronárias que ocorre o depósito de gorduras. Essa gordura depositada na parede do vaso chama-se placa de colesterol. Quando essa placa se rompe leva ao acúmulo de coágulos no local, desenvolvendo um desequilíbrio na oferta de oxigênio aos tecidos, inclusive dos músculos do coração. Isso causa o que chama-se de isquemia, cujo principal sintoma é a angina do peito. A persistência deste sintoma pode evoluir para o Infarto do miocárdio.
Ruptura da placa de colesterol e formação do coágulo
Algumas vezes a placa de colesterol se rompe levando à formação de um coágulo na artéria. Isso pode então ocluir totalmente este vaso, desencadeando o Infarto Agudo do Miocárdio(IAM). Não se sabe ao certo que fatores podem precipitar esta oclusão. Uma atividade física intensa, um stress emocional agudo, uma elevação importante da pressão arterial, entre outros, podem ser fatores desencadeantes do IAM. Sabe-se que a ruptura destas placas, levam ao estímulo da coagulação do sangue (acúmulo de plaquetas) no local da placa de colesterol, formando assim um coágulo. Se esse coágulo oclue totalmente a artéria, surge o IAM. Às vezes, essa obstrução não é total e desenvolve-se o quadro de angina instável (dor no peito ao mínimos esforços e até em repouso).

Sintomas
Dor no peito em aperto, queimação, tipo azia, constrictiva. Não limitada a uma área localizada, mas espalhada. Irradiada para braços, ombros, mandíbula (queixo), através do peito, boca-do-estômago. Sem relação com respiração, posição do corpo ou pressão no local. Às vezes piora ao deitar-se.Não melhora com antiácidos. Pode associar-se com falta de ar, náuseas, vômitos, palpitações, fatiga e suor frio pelo corpo.

Tratamento
No caso do IAM é muito importante chegar ao hospital no prazo de no máximo 12 horas após o início da dor. Quanto mais rápido se chega ao hospital, mais rápido e eficaz será o tratamento. Atualmente, nos hospitais onde existe serviço de hemodinâmica (Cateterismo cardíaco), dá-se preferência à realização de cateterismo cardíaco de imediato, seguido geralmente por angioplastia com implante de stent. Onde não existe serviço de hemodinâmica pode-se optar pelo uso de trombolíticos (medicação para dissolver o coágulo). A angioplastia é sem dúvida o método mais eficaz, com maior chance de sucesso neste momento. É necessário que o paciente permaneça em unidade de terapia intensiva por pelo menos 48h, dependendo do caso. Quanto aos medicamentos, não pode-se deixar de usar as estatinas (para redução do colesterol), entre outros (inibidor da ECA, b-bloqueadores, aspirina, etc).

Complicações
De acordo com o tempo gasto para chegar ao hospital, teremos mais ou menos risco de complicações. As prinicipais complicações são:
1. Isquemia progressiva: quando não foi possível tratar o IAM precocemente
2. Arritmias: são decorrentes das áreas de isquemia compromentendo o sistema elétrico do coração. Podem ser simples, ou não, podendo precisar do uso de cardioversor (choque elétrico).
3. Insuficiência cardíaca: Ocorre quando a lesão no músculo cardíaco é significativa, levando a uma área de isquemia intensa. Ocorre dilatação do coração, que pode ou não, após a angioplastia, retornar ao tamanho normal.
4. Ruptura do músculo do coração, ruptura do músculo papilar, CIV, aneurisma do ventrículo esquerdo.
Prevenção
Parar de fumar; controlar pressão arterial, diabetes e vida sedentária. Reduzir níveis de colesterol e triglicérides. Praticar exercícios físicos.

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